Foto de Família do I Fórum sobre o Papel da Juventude no Contexto das Mudanças ClimáticasFoto de Família do I Fórum sobre o Papel da Juventude no Contexto das Mudanças ClimáticasO Observatório da Juventude em colaboração com o Conselho Nacional da Juventude, a Iniciativa para a Conservação Ambiental Let`s do it Moçambique, Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC), Fórum Nacional da Rádios Comunitárias (FORCOM) e Dans Artes realizaram no dia 12 deste mês, em Maputo, o Iº Fórum sobre o Papel da Juventude no Contexto das Mudanças Climáticas sob o lema “Conservar o Meio Ambiente, é Meu Dever, é Urgente!”

O evento contou com a presença de membros do governo, sociedade civil, estudantes e activistas sociais que vieram de perto acompanhar o Iº Fórum sobre o Papel da Juventude no Contexto das Mudanças Climáticas, uma vez que Moçambique foi assolada ainda este ano por dois ciclones, o IDAI e o Kenneth.

Este evento tinha como objectivo:

  • Reflectir em torno dos problemas globais e ambientais causadas pelos factores externos e internos;
  • Reflectir em torno do impacto que os problemas de poluição ambiental provocam em Moçambique;
  • Jovens como agentes de mudança e conscientes do seu papel para conservação do meio ambiente;
  • Desenvolvimento duma cidadania ambiental activa;
  • Desenvolver acções que resultem numa eficácia para combater as mudanças constantes do clima em Moçambique e no mundo.

Coube à Gina Sitóe do Observatório da Juventude fazer o discurso de abertura, tendo na ocasião apresentado a situação preocupante a que o país sofreu, trouxe ao de cima como evidência das mudanças climáticas em Moçambique dois factos a nomear: o ciclone IDAI que assolou as províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia em Março do corrente ano, deixando um rasto de destruição nestas parcelas do país e o Ciclone Kenneth, que igualmente assolou a província de Cabo Delgado destruindo e causando mortes.

 Sitóe reconheceu ainda que os jovens são a maioria da população em Moçambique e, devem de forma conjunta se aliar ao governo, as organizações da sociedade civil que lidam com o meio ambiente e outras entidades para combater as mudanças climáticas, porque Moçambique é um dos países que muito sofre com os impactos nefastos das mudanças climáticas.

O Administrador do BCI, Luís Aguilar, começou por saudar a todos os presentes no evento e, disse em nome do BCI que era um gosto estar a receber jovens, activistas sociais, membros do governo e sociedade civil para debater e reflectir sobre o papel da juventude na luta contra as mudanças climáticas no país e no mundo, uma vez que a maioria da população moçambicana eram jovens e por isso, a necessidade de chamá-los a combater esta guerra.

Por seu turno, Manuel Formiga, Presidente do Conselho Nacional da Juventude, afirmou que a juventude moçambicana é aqui chamada para lutar e preservar o meio ambiente, uma vez que o país é vulnerável as calamidades naturais. Referiu ainda que as transformações nefastas que ocorrem ao meio ambiente se deve na maior parte ao comportamento desviante do homem. 

Edson Macuacúa Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais Direitos Humanos e LegalidadeEdson Macuacúa Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais Direitos Humanos e LegalidadeEdson Macuacúa, Presidente dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade, agradeceu o convite a si formulado e disse que o evento era de extrema importância não só para a juventude como também para toda a população moçambicana.

Macuacúa frisou ainda que cada jovem era responsável em sua casa, no local de trabalho, entre outros locais de zelar pelos bons hábitos e costumes e assim se tornar amigo do meio ambiente.

Para Macuacúa, o meio ambiente é um direito fundamental consagrado na Constituição da República e da Cidadania, que o mesmo recaia sobre todos e sem excepção.

Titódio Cumbane, da Cooperativa da Educação Ambiental, considera que os activistas que trabalham na cooperativa de educação ambiental tem levado a cabo muitas acções para consciencializar e educar tantos as crianças como os adolescentes e os jovens sobre a problemática da poluição ambiental. Referiu ainda que as escolas, as praias entre outros locais são escolhidos para fazer palestras, educar e sensibilizar, uma vez que ao escolher estes locais já se criam clubes ambientais para debater as questões ligadas ao meio ambiente. Cumbane mencionou que o governo devia criar mecanismos para viabilizar as variadas políticas ligadas ao meio ambiente no sentido de disseminar e divulgar a informação para o conhecimento da população.

ActivistasActivistasPara os participantes que acorreram ao evento, é urgente que o governo, sociedade civil que trabalha na área ambiental e a juventude unam esforços para lutar e preservar o meio ambiente, uma vez que a sua destruição concorre para as mudanças climáticas.

Apontaram ainda como necessidade urgente a educação nestas matérias, a disseminação e divulgação de informação referente ao meio ambiente e as mudanças climáticas no país e no mundo.

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