No âmbito da implementação do Projecto “Estamos Livres das Gravidezes Precoces”, o Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança – ROSC, apoiado pela Terre des Hommes Alemanha, realizou no dia 20, em Maputo, o Workshop sobre Protecção e Salvaguarda da Criança, Monitoria e Políticas Públicas numa organização.


Este workshop tinha como objectivo dotar os participantes de conhecimentos em torno das matérias acima referenciadas. Para este workshop fizeram se presente representantes da Associação Sócio Cultural Horizonte Azul (ASCHA), Associação Nova Vida, Associação Juvenil para o Desenvolvimento Comunitária (AJUCOM) e a Associação Moçambicana para a Promoção e Desenvolvimento da Mulher (MAHLAHLE), que também são participantes activos na implementação do referido projecto.

Benilde Nhalivilo, Directora Executiva do ROSC, referiu no acto de abertura do workshop que gostaria de ver os membros a aproveitarem as matérias que seriam dadas e que os mesmos saíssem com mais conhecimentos para que possam replicá-los juntos aos colegas nas suas organizações.

Para os facilitadores do ROSC, composto pelos Oficiais de Projectos (Filipe Tumbo e Silvana Nhaca), que começaram a introduzir as matérias por dar e a explicar o que era por exemplo uma Política de Protecção e Salvaguarda da Criança, para que é que servia e qual era a necessidade de uma organização ter este instrumento de trabalho. Falaram ainda em torno de temáticas como advogar e fazer uma monitoria de políticas públicas.

 

Filomena Chavaguana da ASCHA, foi uma das participantes que tomou da palavra e disse reconhecer que a sua associação tem a necessidade de ter a Politica de Protecção e Salvaguarda da Criança para que a associação possa se reger de suas normas e princípios internos para a protecção da criança e acima de tudo para que os colaboradores possam conhecer e saber que existem regras no tratamento a todos os direitos da criança.

 

Para Valódia da MAHLAHLE, ter um instrumento importante como uma Política de Protecção e Salvaguarda da Criança numa organização torna-se primordial, uma vez que esse instrumento tem por objectivo por parâmetros e balizas para que se sigam os mecanismos necessários para se salvaguardar e proteger os interesses da criança. Referiu ainda que se tornava mais do importante que todos os colaboradores da associação pudessem conhecer e beber deste documento importante que é a Política de Protecção e Salvaguarda da Criança. A mesma aconselhou ainda aos colegas participantes do workshop a levaram este recado as suas organizações com mais urgência possível.

Para o representante da Nova Vida, Gil Josefa, o workshop traz consigo temáticas para reflexão, uma vez que a sua organização tem de forma recorrente usado a Política de Protecção e Salvaguarda da Criança como bengala de suporte e que não percebe como é que alguma das organizações da sociedade civil ainda não possuem um instrumento tão importante e necessário como este. Disse mais que uma organização devia de forma contínua advogar e fazer sempre a monitoria dos projectos implementados na sua organização para o sucesso das actividades e acima de tudo para que se possa responder aos indicadores propostos.

Um dos participantes como é o caso de Dionísio Dove da AJUCOM, afirmou no final do workshop que as matérias aprendidas e apreendidas vieram a reforçar ainda mais a necessidade de as organizações se autocapacitar e formar internamente para que o conhecimento seja partilhado dentro da organização. Disse ainda que com tudo que foi aprendido iria levar para a sua organização este conhecimento e replicá-lo junto aos colegas.

No final todos foram unânimes ao afirmar que a partilha de experiências com os colegas das outras organizações foi de extrema importância e de mais valia, porque puderam colher e irão levar consigo este conhecimento para as suas organizações. Os mesmos mostraram-se ainda mais motivados para dar continuidade no exercício de suas actividades para a melhoria e efectivação do projecto dentro das comunidades abrangidas e que apesar dos desafios encontrados para fazer avançar as actividades estavam mais do que motivados a fazer sempre o melhor para um bem maior que era a promoção e protecção dos direitos da criança em Moçambique.

 

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